segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Trabalho de Sociologia valor 10,0

Profª: Cynthia Aluno: Heslley Nº 02 Rede de Enfrentamento ao Crack debate o Plano de Enfrentamento às Drogas
Foi realizada hoje a abertura do I Seminário Estadual de Enfrentamento ao Crack. O objetivo do encontro é contribuir com sugestões e críticas ao Programa Estadual de Enfrentamento às Drogas, que começou esse ano e será concluído em 2015. Na programação do encontro estão previstas palestras e oficinas, como a do papel da mídia e da família no combate ao crack. A partir das discussões desses grupos, será realizado um relatório com as principais reivindicações de ONGs, igrejas e sociedade civil no combate às drogas em todo estado de Pernambuco. Segundo o coordenador de Ações Sociais aos Usuários de Drogas, Rafael West, que integra a secretaria de Desenvolvimento Social e de Direito Humanos, uma das novidades do seminário é a inclusão de políticas voltadas para a educação de jovens e adultos nas escolas do estado. “Esse trabalho foi planejado em três etapas. A partir de hoje, vamos ter sugestões de oficinas e palestras em escolas públicas a atividades em comunidades carentes. A nossa previsão é de um encontro já para o próximo mês com essas modificações”, revelou. Já o secretário de Saúde do estado, Frederico Amâncio, destacou que a principal contribuição do encontro, que contou com a participação de mais de 500 pessoas, é a comunicação com a rede básica de atendimento, principalmente, na parceria com ONGs e grupos organizados. “O hospital é a segunda etapa no tratamento ao viciado. Hoje, temos uma rede com casas de apoio, clínicas e ajuda de ONGs. Não se deve buscar a repressão, e sim, buscar públicas, como a educação em comunidades carentes, para prevenir mais casos do crack no estado”, destacou. O encontro de caráter intersetorial também teve a participação de ex-alcoólatras, como Janilson de Souza. Ele, após a reabilitação, começou a trabalhar com dependentes e fundou a ONG Recuperart, que realiza visitas gratuitas às comunidades carentes com maior incidência de drogas. “O usuário de crack está no mesmo grupo de risco dos alcoólatras. O bom desse plano é a ferramenta de debate com a comunidade, é irmos às favelas. Pois, o perigo não está nas unidades de tratamento”, afirmou.
Interior - longe dos grandes centros, alguns municípios do interior de Pernambuco sofrem com a popularização do uso do crack entre jovens, a exemplo da pequena cidade de Flores, no Agreste pernambucano, de apenas 23 mil habitantes. Segundo o representante da ONG Faped, Luiz Daniel o encontro representa mais um desafio no combate ao tráfico de drogas no estado. “O distrito de Fátima, em Flores, registra um forte crescimento do tráfico do crack. Como a cidade é estratégica em termos de transportes, algumas empresas colocaram a cidade na rota da droga para o estado de São Paulo”.
Conclusão: Eu acho importante abrir projetos sobre como se tratar das drogas, ou seja, para de ser viciado, criando projetos é uma ótima forma disso, mas se é para criar projeto, que eles sejam concluídos. Tem que ter isso não só no estado de Pernambuco, mas sim no Brasil inteiro.

Um comentário:

Cynthia disse...

Pena que o Estado é Pernambuco, poderia ter trabalho com São Paulo.